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Conceitos do suicídio

Conceitos do suicídio

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SUICIDIO (Conceitos) a) SUICIDIO E A SUA RELAÇÃO COM A PERDA DA AUTOESTIMA. A autoestima é o combustível interno da motivação humana, sendo um ingrediente fundamental a nos movimentar, adequadamente ou não, para a aceitação das restrições da vida. Quando ela está estável, predispondo a afetividade e a empatia, significa que, nestes momentos, o ser humano estará regido pela harmonia dos sentimentos, agindo como um ser mais consciente. No entanto a autoestima oscila desarmonizada mente, para mais, quando o indivíduo se fixa predominantemente na busca da felicidade pelo atendimento de suas necessidades narcísicas de reconhecimento ou para menos, quando se fixa na busca de segurança através dos objetos. Oscilar, dentro de certos limites, não estabelece uma desarmonia psicológica e faz parte da natureza humana. Desse modo, quando o individuo desenvolve uma alta expectativa de obter seg… b) O SUICIDIO E SUA RELAÇÃO COM O SUPEREGO TIRANO Além do suicídio decorrente das perdas de provisão narcísica, encontramos, muitas vezes uma forte tendência para o suicídio em pacientes deprimidos que refletem emocionalmente uma intensa luta interna, de uma clivagem entre desejo e uma realidade Tirana imposta pelo superego. O palco do conflito é interno divide o ego em duas partes antagônicas: -Parte do ego vive uma realidade psíquica conflitiva produzida por uma culpa constante imposta pelo superego que cobra tiranamente a perfeição idealizada e não realizada segundo os padrões introjetados no ideal de ego. -Outra parte do ego vive uma intensa influência de seus desejos de receber provisões externas (segurança e reconhecimento) de forma compensatória da infelicidade intrapsíquica produzida pela clivagem (desejo X realidade). c) SUICIDIO COMO VINGANÇA PELA REJEIÇÃO DO MODELO DE PERFEIÇÃO INTROJETADO DOS PARENTAIS NO EGO IDEAL E NO IDELA DE EGO. Este tipo de suicídio apresenta um caráter vingativo simbolizando uma rebeldia do ego contra os educadores que produziram uma rigidez no ego ideal e ideal de ego, responsáveis pelo superego tirano por ele introjetado. É uma forma indireta de punição aos responsáveis pelo modelo educacional recebido. “Agora que eu morri, vocês vão se arrepender” do que fizeram comigo e terão que me amar de qualquer forma. Dessa maneira o suicídios , por vezes, é um ato extremo de rebeldia e punição aos pais, isto é o assassinato dos objetos originais (os pais), cujo modelo educacional imposto terá criado o superego que se odeia. d) SUICIDIOS PARCIAIS:MAIS LIGADOS AS CULPAS E FRACASSOS NÃO ELABORADOS(RECALCADOS) Os atos masoquistas autodestrutivos de se ferir ou de procurar se ferir que ocorrem durante os estados depressivos como autopunição, são expressão de certos estados de culpa e podem se considerar como suicídio parciais. Por vezes, esses atos masoquistas apresentam delírios destrutivos, com ou sem mecanismo de racionalização do ego são considerados suicidas parciais. A expressão suicídio parcial, é correta na medida em que os mecanismos inconscientes que operam nesses atos são idênticos aos do suicídio. -Está doente e não toma remédios -Mistura remédio com outras drogas, sabendo do risco que corre. -Assume comportamentos de alto risco físico após a perda de um objeto, dirigindo perigosamente ou praticando esportes altamente arriscados. e) SUICIDIOS DECORRENTES DOS ESTADOS BIPOLARES (PMD- Psicose maníaco Depressivo), PELA ILUSÃO DA INVULNERABILIDADE (Por acidente decorrente da mania de grandeza). Em função do estado Patológico crônico de superioridade – (mania), o ego imagina ter atendido todos os padrões exigidos pelo ideal de ego, eliminando, desta forma, a  necessidade de existência do superego(une-se ao superego protetor purificado), vencendo as imposições de um superego punitivo e tornando-se onipotente(característica da mania de grandeza – a ser melhor estudada na Psicose Maníaco-Depressiva). A Perda da noção de realidade, nesses estados de superioridade, leva o individuo ao suicídio indireto, pelo delírio de se sentir Deus (onipotência). Obs. Mania aqui não são hábitos e comportamentos repetitivos como o da neurose obsessiva, mas sim estados de excitação da autoestima elevada, sentimentos de supervalorização. f) OUTRAS CONSIDERAÇÕES A RESPEITO DO SUICIDIO O Suicídio é um ato sintomático que, na maioria das vezes, se insere no quadro das depressões e das melancolias. Sua etiologia(origem) é variada e complexa, visto que se caracteriza ao mesmo tempo por um desmoronamento do ego com autocensuras(culpas) e uma diminuição ou até a perda total de autoestima. Como já vimos, muitas vezes o suicídios é decorrente de um sentimento patológico (mania) que produz a onipotência magica, ilusória que permite ao ego masoquista aniquilar os perseguidores internos(desejos, tendências, agressividade) ligado a um sentimento de grandeza e de superioridade, baseado na negação da própria morte como se o ego se tornasse indestrutível pela magnitude da sua perfeição e superioridade. Se o suicídio pode parecer a resposta a uma culpa persecutória, ele também é uma projeção dessa mesma culpa sobre os fatores internos de risco (desejos, tendências etc.) e uma libertação do domínio deles pela morte, cuja escolha é feita pelo próprio ego.