TRANSTORNO DE PÂNICO
ACESSAR VÍDEO!
Nesses transtornos a capacidade neurológica de acúmulo de excitação é baixa sendo o seu limite atingido por qualquer acréscimo de estimulação externa ou interna. Aquilo que os Psicanalistas clássicos chamam falha no sistema nervoso, que produz abruptamente o sintoma do pânico, é justamente a baixa resiliência em nivel orgânico que permite facilmente que essas excitações consideradas excessivas sejam descarregadas para o corpo, para o sistema nervoso e para o psíquico, produzindo o episódio pânico.Como o os sintomas do transtorno do pânico são mistos(conversivo + histérico + psicológico), deduzimos que a complacências somática não seja capaz de descarregar abruptamente toda excitação para o corpo. Podemos considerar que o aspectos conversivos e histéricos são predominantes, no entanto a parte que não for descarregada para o corpo, atingirá o psicológico.
Deve ser lembrado que tanto nas conversões como nas histerias, os sintomas orgânicos são predominantes, não apresentando nenhuma componente psíquica significativa.No transtorno do pânico o individuo sentirá intensas palpitações, medos, sensação iminente de morte ou até desmaio, dor no peito, palidez, sudorese, tremores, etc.
A sindrome ou atualmente o transtorno do pânico é uma das neuroses consideradas atuais. Ela é uma resultante de uma sobredeterminação de fatores biológicos, neurológicos(baixa resiliência orgânica), sexuais e psicológicos, que somadas produzem os transtorno originando sintomas como uma predominância conversiva angustiante. È bom ressaltar que se observa quase sempre, uma sobredeterminação de um nível intenso de quantum de afeto não perlaborado que está sobrecarregando o sistema nervoso. Neste caso, a angustia intensa, seria uma consequência de uma descarga acumulada no sistema neuronal que descompensaria todo equilibrio físico, orgânico e psicológico do indivíduo.
O trantorno do pânico apresenta-se geralmente em epsódios agudos, eventuais que podem ter ao longo do tempo uma frequência maior ou surgir apenas em momentos de crise emocional.Em outras palavras, no transtorno do pânico, a angustia e ansiedade do paciente são muito intensas se expressando tanto por equivalentes somáticos, ou seja, pelo corpo(taquicardia, dor de cabeça, sensação de uma bola no peito etc.) – correspondem à parte conversiva da descarga neuronal e por uma indefinida desarmonia psíquica, caracterizada pela sensação de medo de morrer, enlouquecer ou de estar na iminência de uma tragédia que corresponde à parte da descarga via psique, avançando em direção ao ego.O episódio do pânico poderá ser acompanhado de temores musculares e de choro intenso, que caracterizam a descarga histérica.