Ligue agora e tenha uma avaliação gratuita

5 Estágios do Luto

5 Estágios do Luto

1) Negação (Isso não pode estar acontecendo)

2) Revolta-Raiva (Por que eu? Não é justo.

3) Negociação (Me deixe viver até meus filhos crescerem)

4) Depressão (Estou tão triste)

5) Aceitação (Tudo vai dar certo)

O Luto é decorrência do vinculo emocional com o objeto perdido (morte, separação, perda de emprego, etc.) sendo representado por uma fixação a diversas recordações do passado. A dissolução deste vínculo psicológico para cada uma dessas recordações realiza-se. Freud separadamente, exigindo tempo. Freud chamou esse processo de dissolução de Trabalho de Luto, cuja execução constitui encargo difícil e penoso para o individuo.

Geralmente o enlutado tenta retardar sua cura, apegando-se ou a mágoa ou a culpa ou a ilusão de que o ente querido ainda vive, ou voltará desta forma prolongando o trabalho  necessário para sua harmonização emocional.

Pessoas narcisicamente orientadas durante o penoso estado do luto tendem, inconscientemente, a recriminar os amigos mortos ou os ex-cônjuges etc. por lhes terem causado essa situação dolorosa, que lhes roubam a provisão narcísica. − São reações que criam mágoas contra aquele objeto que se afastou e sentimentos de culpa e remorso por tais sentimentos de revolta (ação do superego); aliás, mesmo nos rituais mortuários normais, nunca faltam sintomas de remorso e de reclamação contra o morto. − Os mendigos em porta de cemitérios e empresários funerários desonestos muito percebem o ânimo destas pessoas, impregnado de remorsos, e sabem tirar daí proveito, vendendo um funeral de luxo e obtendo boas esmolas. − Em resumo, podemos dizer que quase sempre, o luto se caracteriza pela introjeção ambivalente do objeto perdido (amor e ódio) ou seja, pela continuação dos sentimentos que haviam sido dirigidos a ele, em outros tempos, e também pela participação de sentimentos de culpa no decorrer de todo o processo ao lembrar-se do ódio e da rejeição que foi dirigida ao defunto

Em determinadas condições, os conflitos que giram em volta da introjeção do objeto perdido (por separação ou morte), na pessoa enlutada ou triste serão mais intensos do que de costume, podendo produzir depressões e fixação no luto. É o que se vê se: A. Pela culpa quando o objeto perdido não houver sido verdadeiramente amado mas, por assim dizer, usado apenas como doador de provisões narcísicas (ganhos primários e secundários), ou seja, objeto parcial. B. A relação anterior com o objeto tiver sido ambivalente (amor e ódio).