Eterna dor que habita em mim.
Há em nós dores que não sabemos nomear. Elas habitam silenciosamente nossos dias, vindas de raízes profundas: uma genética que talvez nos negou recursos psíquicos, traumas precoces, ausências afetivas, culpas herdadas, perdas que marcaram nossa história. Muitas dessas feridas não acessam o consciente, mas deixam seus rastros no inconsciente — onde se condensam mágoas, sentimentos de inferioridade, idealizações frustradas e a dor dos vínculos rompidos.
Essas cargas emocionais mal elaboradas criam circuitos de repetição: projetamos no outro aquilo que não compreendemos em nós. Transferimos afetos não resolvidos, vemos inimigos onde há apenas reflexo. O resultado pode ser a dissociação interna e externa: depressão, baixa autoestima, agressividade, improdutividade, sensação de vazio.
Freud nos ensina que o inconsciente fala — nos sonhos, nos atos falhos, nos sintomas. Jung amplia essa visão ao incluir o inconsciente coletivo, revelando que nossa dor individual também carrega aspectos arquetípicos e culturais. A terapia, então, torna-se um caminho de escuta profunda, onde o ego, fortalecido, pode elaborar, simbolizar e ressignificar a dor.
É nesse processo que nasce a possibilidade de transformação. A dor não some, mas ganha um lugar. O sujeito aprende a se ver com outros olhos, a sair do automatismo das repetições. Isso reflete no trabalho, nas relações, na família, na forma de estar no mundo. Curar-se, nesse contexto, não é apagar a dor, mas compreendê-la — e, assim, reconquistar a vida.
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